Lançado em acesso antecipado em setembro de 2024, GreedFall 2: The Dying World marca o retorno de uma franquia que surpreendeu positivamente os fãs de RPG com sua estreia em 2019. Desenvolvido pela Spiders e publicado pela Nacon, o segundo capítulo chega com a promessa de expandir o universo rico e intrigante do jogo original. A Central MMORPG, que zerou o primeiro título e guarda boas lembranças da jornada, mergulhou neste novo mundo e traz agora suas impressões sinceras.
Um Retorno Esperado
GreedFall se destacou no cenário de RPGs por seu mundo colonial único, misturando política, fantasia, exploração e combates táticos. O jogo foi elogiado por sua narrativa envolvente, ambientação original e profundidade de escolhas. A sequência, The Dying World, busca manter a mesma fórmula com ajustes significativos, incluindo mudanças de perspectiva na câmera, novo sistema de combate e uma nova ambientação.
Mudanças de Direção e Acesso Antecipado
Uma das primeiras mudanças notáveis em GreedFall II é a troca da perspectiva em terceira pessoa livre para uma abordagem mais tática e estratégica, com foco no controle do grupo em batalhas. O sistema de combate agora está mais próximo do estilo clássico de RPG por turnos, o que pode agradar parte da comunidade, mas certamente afasta os fãs da ação mais fluida do primeiro jogo.
Além disso, o título chegou ao acesso antecipado com conteúdo ainda limitado. O enredo principal ainda está em construção e há trechos que claramente precisam de polimento. Faltam vozes dubladas em algumas cenas, bugs pontuais aparecem, e o desempenho gráfico ainda carece de otimizações.
Ambientação e Narrativa Promissora
O mundo de The Dying World continua sendo um de seus maiores atrativos. Desta vez, o jogador assume o papel de um nativo capturado e levado à força para o Velho Continente, invertendo a perspectiva do primeiro jogo. O foco agora é na opressão colonial e na resistência cultural.
A narrativa é promissora, abordando temas políticos e sociais com profundidade, como o confronto entre culturas, exploração de recursos e fanatismo religioso. O universo é bem construído, e os NPCs apresentam boas nuances, mesmo com o jogo ainda em estado inicial.
Sistema de Progressão e Companheiros
A progressão de personagem segue baseada em atributos clássicos como força, precisão, ciência e carisma. Habilidades passivas, perks e talentos ajudam a personalizar sua experiência de jogo, criando diferentes abordagens para combates e diálogos.
Os companheiros também têm destaque, com histórias próprias e diferentes interações possíveis. A construção do grupo, as relações interpessoais e os conflitos de interesses ajudam a enriquecer a jornada.
Ponto Crítico: Conteúdo Cru e Desenvolvimento em Curso
Apesar da estrutura bem desenhada, GreedFall II claramente ainda está em um estágio prematuro. A Central MMORPG destaca que o jogo chegou de forma “crua”, com partes inacabadas, sistema de missões pouco balanceado e uma curva de dificuldade mal calibrada.
Entendemos que se trata de um Early Access e que há espaço para melhorias, mas o estado atual pode frustrar jogadores mais impacientes ou que esperavam uma experiência completa desde o início.
Expectativas Futuras
Estamos acompanhando o desenvolvimento com atenção. A Spiders é um estúdio que demonstrou competência com o primeiro GreedFall, e acreditamos que, com tempo e feedback da comunidade, The Dying World pode evoluir para um RPG tão memorável quanto seu antecessor. A equipe já prometeu atualizações regulares, expansão da história principal e melhorias no combate.
Conclusão da Central MMORPG
GreedFall II: The Dying World tem um grande potencial. A ambientação única e a proposta narrativa profunda mantêm o charme da franquia. No entanto, como fãs do primeiro título, sentimos que o segundo jogo ainda precisa de tempo para amadurecer.
Recomendamos que jogadores aguardem um pouco mais, ou entrem no acesso antecipado cientes de que esta é uma jornada em construção. Estamos confiantes de que a versão final poderá entregar uma experiência rica, envolvente e digna do nome GreedFall.
